2,014 u + 3,016 u --> 4,00 u + 1,01 u
5,03 u --> 5,01 u
8,35 x 10 – 27 kg --> 8,32 x 10 – 27 kg
E = 0,27 x 10 – 11 J
http://rapidshare.com/files/158970185/Aula_1.doc
Por: Felipe Novaes.
O espectro de emissão, ou absorção, de um determinado elemento químico pode ser obtido experimentalmente, aquecendo-se este elemento até que seja obtida uma luz visível (ou de outra faixa do espectro depende do tipo de detector que temos disponível) e esta luz é analisada com um espectroscópio, com esquema de funcionamento mostrado na figura.
É possível também obtermos o espectro de emissão, ou absorção de um elemento químico teoricamente, utilizando a equação a seguir, temos a energia de cada um dos níveis eletrônicos de qualquer átomo que contenha apenas um elétron, em função do número atômico (Z) deste átomo.
A energia obtida por esta equação tem unidade de eV. Esta equação é válida apenas para átomos com um único elétron, para átomos com mais de um elétron é necessário considerar a relação entre os elétrons, e isto não será considerado.
8.2 - Exercícios:
1 – Sobre um átomo de Hélio (Z = 2) ionizado (está com apenas 1 elétron) responda as seguintes questões:
a) Qual é a energia de ligação do elétron na terceira camada deste átomo?
b) Se este elétron decair para a segunda camada, ele emite, ou absorve radiação eletromagnética?
c) Qual é o valor da energia desta radiação eletromagnética?
2 – Sobre um átomo de Lítio (Z = 3) ionizado (está com apenas 1 elétron) responda as questões:
a) Qual é a energia de ligação do elétron na segunda camada deste átomo?
b) Se este elétron decair para a quarta camada, ele emite, ou absorve radiação eletromagnética?
c) Qual é o valor da energia desta radiação eletromagnética?
.
Link para baixar as aulas de 1 a 9 em pdf, em um único arquivo (não precisa de winrar).
Contém os textos das aulas e a resolução dos exercícios das aulas 3, 4 e 5.
O nome do arquivo é "Aulas de 1 a 8", mas tem até a aula 9.
http://rapidshare.com/files/143950062/Aula_1_a_8.pdf.html
.
.Por: Felipe Novaes.
Quando vários átomos se unem eles fazem ligações químicas, então compartilham elétrons. A camada responsável pelas ligações químicas dos elementos é a camada de valência deste elemento. Quando estes átomos estão ligados as camadas de valências se sobrepõem, e temos uma banda de valência. Se o material formado for condutor, temos também, uma banda de condução, onde estão os elétrons livres do material, responsáveis pela condução de eletricidade.
Quando a luz proveniente do ambiente, focalizada por uma lente, atinge o detector metálico, excita alguns de seus elétrons da banda de valência, então eles passam para a banda de condução com a energia correspondente à freqüência da luz incidente. Estes elétrons na banda de condução com uma certa energia vão constituir uma corrente elétrica, que depois excitará os átomos da tela produzindo a imagem. Este fenômeno em que a luz é capaz de produzir uma corrente elétrica é denominado efeito foto-elétrico.
Existe um conjunto de minúsculos detectores, onde cada um deles é responsável por captar um pedaço da imagem, cada um deles constituindo um pixel da imagem.
.
.
.
Por: Felipe Novaes.
Uma bateria estabelece um campo elétrico entre seus pólos e gera uma corrente elétrica. Os elétrons constituintes desta corrente, quando colidem com um átomo transferem sua energia para os elétrons deste átomo, excitando-o.
– Os elétrons que giram nestas órbitas, mesmo estando acelerados, não emitem radiação eletromagnética.
– Se um elétron mudar para uma órbita de menor energia, emite esta diferença de energia na forma de radiação. Se o elétron absorver radiação eletromagnética, muda para uma órbita de maior energia. O átomo só absorve e emite radiação eletromagnética com energia exatamente igual a diferença de energia entre suas órbitas. Esta diferença de energia entre as órbitas é característica de cada elemento químico, explicando o espectro característico de cada um.
Estes postulados resolvem os problemas levantados por Bohr e explicam qualitativamente e quantitativamente a emissão e absorção de radiação eletromagnética pelo átomo.
4.3 - Exercícios:
1- Suponha um elétron com velocidade de 5 x 10 el(6) m/s orbitando o núcleo atômico. Calcule o n, que segue do primeiro postulado de Bohr (quantização do momento angular), deste elétron. Dados: Massa do elétron = 9,11 x 10 el(– 31) kg utilize 10 x 10 el(– 31) kg para simplificar, Raio atômico = 1 x 10 el(– 10) m (modelo de Thomson) e utilize = 1 x 10 el(– 34) J.s.
2- Nas mesmas condições do problema anterior, se n = 2 calcule a velocidade do elétron.
Por: Felipe Novaes.
Por: Felipe Novaes.
Fig. 1: Experiência de Rutherford
Uma fonte radioativa de partículas alfa (núcleo de Hélio 2 p+ +2 n0) pe colocada frente a um colimador. O feixe colimado atinge uma folha de Au (ouro) com aproximadamente 1 m m (1 x 10 el(– 6) m) de espessura. Detectores marcam onde incidiram as partículas alfa espalhadas.
2.1.1 - O que era esperado:
Era esperado, segundo o modelo de Thomson, que as partículas alfa fossem espalhadas com ângulos menores que 0,057 º.
2.1.2 - O que ocorreu:
99 % das partículas foram espalhadas com ângulos menores que 3 º, o que já não é tão razoável. Mas foram encontradas partículas com ângulos maiores que 90º e com ângulos de até 180 º.
2.1.3 - O que representa:
"É como você atirar em um lençol, a bala ricochetear e voltar em sua direção" (Rutherford).
2.2 - Conclusão
Deve existir algo muito denso e com uma carga positiva muito forte, o suficiente para repelir as partículas alfa (positivas). Este algo muito denso e carregado eletricamente é o núcleo atômico.
2.3 - Modelo Proposto
Núcleo com raio da ordem de 10 el(– 15) m, este núcleo positivo concentra 99,95 % da massa do átomo, com carga Q = Z.e. Onde Z é o número atômico e e é a carga do elétron = 1,6 x 10 el(- 19) C.
Por: Felipe Novaes.
1.1 - Modelo Atômico de Dalton (1808)
Átomo, do grego, tem significado próximo de indivisível, elementar.
1.1.1 - Modelo:
O átomo é a porção mais elementar da matéria. Combinando vários átomos, nas mais diversas proporções tem-se toda a matéria conhecida.
1.2 - Modelo Atômico deThomson (1897)
1.2.1 - Motivação (Tubo de Raios Catódicos):
Um filamento de metal aquecido libera elétrons. Este feixe de elétrons é acelerado, e por meio de um campo elétrico é defletido. Os elétrons defletidos incidem em uma tela.
Estudando o valor do campo elétrico, e sua relação com a deflexão dos elétrons pôde-se estimar a massa do elétron, e concluir que ele possui carga elétrica negativa.
1.2.2 - Conclusão:
O elétron tem sua massa muito menor do que amassa do átomo mais leve até então conhecido (Hidrgênio). Então o elétron é uma partícula constituinte do átomo. Testando filamentos de outros tipos de metais percebeu-se que a carga e a massa do elétron permaneciam inalteradas, então pôde-se concluir que o elétron é uma partícula presente em todos os átomos.
1.2.3 - Modelo (Pudim de Passas):
7- Como funcionam os potentes eletroímãs de ferros-velhos?
.
8- O que aconteceria com um motor elétrico construído com as extremidades da expira completamente desencapadas?
.
9- Explique brevemente o funcionamento de um gerador elétrico baseado na lei da indução.
.
10- Porque uma guitarra com cordas de nylon não funciona?
.
.
As turmas que ainda não fizeram esta atividade terão uma aula em sala de aula para resolvê-la.
Se um ímã está próximo de uma espira, as linhas de indução deste ímã atravessam o interior da espira. Quando o ímã se movimenta, por exemplo, se afastando da espira, as linhas de indução se alteram, elas tendem a diminuir sua intensidade, já que o ímã está se afastando. Esta alteração das linhas de indução é compensada por uma corrente elétrica induzida na espira. O sentido da corrente elétrica induzida é dado seguindo o princípio: A corrente induzida deve gerar linhas de indução de modo a compensar a variação causada pelo movimento do ímã.
Pode-se também pensar que a corrente induzida deve fazer com que a espira torne-se um ímã de modo que tente impedir a movimentação do ímã inicial.
Na figura o ímã está se afastando da espira com o pólo norte voltado para cima. Se a espira tiver um pólo sul voltado para baixo, este pólo sul da espira pode atrair o pólo norte do ímã que se afasta, tentando impedir o afastamento deste ímã. Então, o sentido da corrente induzida deve ser tal que, forme um pólo sul na parte inferior da espira.
8.2- Geradores Elétricos
Os geradores elétricos têm seu funcionamento baseado na lei da indução. São constituídos de um ímã móvel e de várias espiras ou solenóides (conjunto de espiras). Quando este ímã se movimenta gera uma corrente induzida nas espiras e esta corrente é armazenada em baterias, ou faz funcionar algum aparelho elétrico.
8.3- Guitarra Elétrica
Os captadores de uma guitarra também têm seu funcionamento baseado na lei da indução.
Os captadores são feitos de um material magnético (ímã), as cordas de metal são facilmente magnetizáveis, ou seja tornam-se ímã, como o ferro, próximas de um ímã .
A parte interna de um captador é envolta em um solenóide (bobina). Quando a corda que foi magnetizada vibra, funciona como o ímã do gerador se movimentando, este movimento altera o campo magnético dentro da bobina. Então aparece uma corrente induzida nesta bobina para tentar impedir a variação do campo magnético causada pela vibração das cordas. Esta corrente induzida vai para o amplificador que aumenta (amplifica) este sinal elétrico que faz o alto falante vibrar, produzindo o som. A freqüência de vibração das cordas depende da tensão e da densidade das cordas, produzindo as diferentes notas.
O timbre característico de cada marca e modelo de guitarra, é determinado pelo número de voltas (espiras) da bobina enrolada nos captadores, alterando o número de espiras de um captador, pode-se alterar o timbre da guitarra.
Aula 8 em pdf
http://rapidshare.com/files/120134866/Aula_8.pdf.html
link para baixar as aulas de 1 a 8 em pdf
http://rapidshare.com/files/120780032/Aulas_1_-_8.zip.html
Por: Felipe Novaes
O sentido das linhas e do campo magnético (lembre-se que as linhas de indução seguem a forma do campo magnético) é dado pela regra da mão direita.
7.2- Regra da mão direita
O sentido de um campo magnético é dado pela seguinte regra prática: Coloque sua mão direita com o polegar apontando na direção do fio e no sentido da corrente elétrica. Dobre ligeiramente os demais dedos. O sentido indicado pelos outros dedos é o sentido do campo magnético gerado pela corrente elétrica que passa pelo fio. Lembre-se que o sentido convencional da corrente elétrica é do pólo positivo de uma pilha para o pólo negativo.
7.3- Campo magnético de uma espira
Uma espira é um fio enrolado, como mostra a figura. Se neste fio estiver passando uma corrente elétrica, esta corrente irá gerar um campo magnético com a direção e sentido dados pela regra da mão direita, mostrada no tópico anterior.
Desenhando as linhas de indução de uma espira podemos ver que ela se comporta como se fosse um ímã, as linhas de indução “saem” por um dos lados da espira (pólo norte da espira), “entram” pelo outro lado da espira (pólo sul da espira)e terminam seu percurso por dentro da espira.
7.4- Campo magnético de um solenóide
Um solenóide é um conjunto de várias espiras, como mostrado na figura. Então o campo magnético de um solenóide tem a mesma forma do campo de uma espira, mas o seu valor é proporcional ao número de espiras por unidade de comprimento.
O campo magnético de um solenóide pode ser amplificado (aumentado) colocando-se uma barra maciça de ferro na parte interna do solenóide. O campo magnético do solenóide alinha o campo magnético dos átomos de ferro, então a barra de ferro também se comporta como um ímã, aumentando o valor do campo magnético total do conjunto.
Este é o tipo mais comum de eletroímã, tem muitas aplicações, desde pequenos motores elétricos a grandes eletroímãs utilizados para levantar carros em ferros-velhos.
7.5- Motores elétricos
A figura a seguir mostra o esquema de funcionamento de um motor elétrico:
A espira funciona como um ímã, quando está passando corrente elétrica através dela. Como a espira está funcionando como um ímã seu pólo sul é atraído pelo pólo norte do ímã que está posicionado sob a espira. Quando a espira gira, por que seu pólo sul foi atraído, a parte do fio que está isolada com a cobertura de verniz entra em contato com o mancal interrompendo a corrente elétrica, então a espira pára de se comportar como um ímã ficando livre para se movimentar sem a influência do ímã. Finalmente, por inércia a espira continua girando até que a parte do fio de cobre sem verniz entre em contato, novamente, com o mancal e o movimento recomeça.
Aula 7 em pdf
http://rapidshare.com/files/119836668/Aula_7.pdf.html
Por: Felipe Novaes
O magnetismo foi se desenvolvendo durante muito temo por meio do estudo das propriedades magnéticas dos ímãs, mas não se suspeitava que existia qualquer relação entre os fenômenos elétricos e magnéticos. O magnetismo e a eletricidade eram considerados dois ramos da física totalmente independentes.
Em 1820, o físico dinamarquês H. C. Oersted, trabalhando em seu laboratório montou um circuito elétrico, com uma bússola nas proximidades, por acidente. Ele verificou que quando não havia corrente passando pelo circuito, a agulha da bússola se orientava na direção norte-sul como era de se esperar. Mas quando estava passando uma corrente pelo circuito ele observou que a agulha se orientava na direção perpendicular ao fio, como mostra a figura a seguir. Então verificou-se pela primeira vez uma relação entre eletricidade e magnetismo: “uma corrente elétrica é capaz de produzir efeitos magnéticos”.
Como resultado desta descoberta, surgiram muitos estudos nesta área, e então pôde-se estabelecer o princípio básico do eletromagnetismo: “quando duas cargas elétricas estão em movimento aparece entre elas uma força magnética”.
Os efeitos magnéticos até então conhecidos poderiam ser explicados por esta teoria, já que as propriedades magnéticas de um ímã são devidas ao movimentos de cargas elétricas em sua estrutura atômica.
Um ímã atrai pedaços de ferro mesmo sem tocá-los, como foi visto brevemente na aula 3. Então a força magnética, assim como a força elétrica, são forças que atuam por meio de campos.
Então uma carga elétrica em movimento cria, no espaço em sua volta, um campo magnético, que atua sobre outra carga, também em movimento, exercendo sobre ela uma força magnética.
Se espalharmos limalha de ferro sobre um ímã podemos enxergar a forma do campo magnético por meio das linhas de indução, este fato está ilustrado nas figura abaixo.
6.5- Linhas de campo elétrico
Se fosse possível visualizar as linhas de campo elétrico tão facilmente quanto as linhas de indução elas teriam a forma mostrada nas figuras a seguir, as linhas de campo elétrico são traçadas “saindo” de uma carga positiva e “entrando” em uma carga negativa.
6.6- Atração e repulsão
Por meio do conceito de linhas de campo e linhas de indução, como mostrado abaixo, é possível entender porque ocorrem os fenômenos de atração e repulsão.
Aula 6 em pdf
http://rapidshare.com/files/120111276/Aula_6.pdf.html
Por: Felipe Novaes
(Fonte: Máximo, Alvarenga. Curso de Física, vol 3
Verifica-se por experiências simples que pedaços de ferro são atraídos com maior intensidade por certas partes do ímã, os pólos do ímã. Se for espalhada limalha de ferro sobre um ímã em forma de barra como o da figura, estas se acumularão nas extremidades da barra, então o ímã em barra tem dois pólos situados nas extremidades desta barra.
Pólos magnéticos de mesmo nome se repelem e pólos de nomes diferentes se atraem.
O pólo norte geográfico da Terra é um pólo sul magnético e o pólo sul geográfico da Terra é um pólo norte magnético. Portanto a Terra pode ser representada por um grande ímã como na figura.
Os pólos magnéticos da Terra têm uma ligeira inclinação em relação aos pólos geográficos, mas para efeitos de visualização esta diferença pode ser desprezada.
5.3- Inseparabilidade dos pólos
Verifica-se experimentalmente que não é possível separar os pólos de um ímã, ou seja, não é possível obter um pólo magnético isolado. Qualquer ímã tem pelo menos dois pólos. Se um ímã em barra for quebrado ocorrerá como ilustrado na figura a seguir.
Aula 5 em pdf
http://rapidshare.com/files/118085800/Aula_5.pdf.html
Por: Felipe P. Novaes
(extraído/modificado de: Máximo, Alvarenga. Curso de Física, vol. 3)
Ao aproximar um ímã de um pedaço de ferro, ou um corpo eletrizado de um outro material, percebe-se que de alguma forma estes corpos interagem, mesmo sem haver nenhum contato. Por exemplo, o ímã atrai um pedaço de ferro, e um pente eletrizado atrai pequenos pedaços de papel, mas não existe nenhum toque entre os corpos para que ocorra a atração.
Esse tipo de interação é devido ao campo magnético do ímã e ao campo elétrico de um corpo eletrizado. Pode-se imaginar que existe algo em volta do corpo eletrizado que comunica ao espaço em seu redor que ali existe uma carga elétrica, o mesmo ocorrendo com o ímã, neste caso que existe um pólo magnético.
3.1- Rigidez dielétrica:
A corrente elétrica é caracterizada pelo movimento de elétrons livres, como em um fio condutor, mas existem materiais que apresentam poucos elétrons livres, então este material é um mau condutor de eletricidade,ou um isolante (dielétrico).
Em um isolante os elétrons estão fortemente presos aos seus respectivos átomos. À medida que este material é exposto a um campo elétrico, este campo tenta arrancar os elétrons das camadas mais externas de seus átomos. Para um certo valor limite, que depende de cada material, o campo torna-se tão intenso que os átomos não conseguem mais segurar seus elétrons, então o material deixa de ser um isolante e passa a ser um condutor, já que fica com muitos elétrons livres. Este valor limite que o material suporta antes de se tornar um condutor é a rigidez dielétrica do material.
Por exemplo, o ar é um bom isolante elétrico, mas se o campo elétrico ultrapassar o valor de 3,0 x 10 6 N/C, que é a rigidez dielétrica do ar, ele deixa de ser um isolante e passa a ser um condutor de eletricidade, então ocorre a centelha ou faísca, que é a corrente elétrica passando pelo ar e ionizando-o. Este fato é observado principalmente em relâmpagos, e experiências de eletrostática (como na figura a seguir).
3.2- Poder das pontas:
Em um condutor eletrizado (carregado eletricamente) a carga elétrica tende a se espalhar por sua superfície, mas nas regiões pontiagudas ocorre um grande acúmulo de cargas elétricas. Então nas regiões das pontas o valor do campo elétrico é muito maior do que no restante do condutor. É muito difícil acumular uma carga elétrica muito grande em um corpo com uma forma pontiaguda, já que mesmo que o valor do campo elétrico seja pequeno em todo o corpo, nas pontas o valor pode ser muito grande ultrapassando a rigidez dielétrica do ar, então o ar nas proximidades das pontas torna-se condutor e a carga elétrica escapa do material por ali. Portanto se uma pessoa deseja colocar uma grande quantidade de carga em um condutor deve-se utilizar um condutor de forma esférica.
3.3- Pára-Raios:
O funcionamento do pára-raio é baseado no poder das pontas. Quando uma nuvem carregada eletricamente passa por cima de um pára-raio o campo elétrico em sua ponta torna-se muito intenso tornando o ar condutor, então a probabilidade do raio cair no pára-raio é muito maior do que do raio cair em sua vizinhança. Experiências mostram que a ação protetora do pára-raio estende-se a uma distância aproximadamente igual ao dobro de sua altura.
Aula 3 em pdf
http://rapidshare.com/files/117844494/Aula_3.pdf.html